“Pactuamos uma grande mobilização destinada para aplicação da segunda dose, envolvendo todos os municípios pernambucanos, sendo definido o “Dia D” em 25 de setembro. Essa convocação juntos às cidades é fundamental para que possamos avançar conjuntamente na imunização em nosso Estado e garantir a continuidade do esquema, já que mais de 600 mil doses, de diversos fabricantes, estão em atraso. A proposta é que os municípios realizem já a partir da próxima semana suas ações estratégicas que devem culminar com o Dia D, impulsionando nossa cobertura de segunda dose. Não podemos esquecer, ainda, da presença do vírus da variante delta em circulação no nosso Estado”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.
Para administração de reforço de vacinas contra a Covid-19 (3ª dose), a estratégia a ser adotada, inicialmente, é a aplicação de doses em todos os idosos acima de 70 anos que deverá ocorrer seis meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independentemente do imunizante aplicado. Para os idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência a vacinação já pode ser realizada acima dos 60 anos.
Outro grupo a ser beneficiado são os indivíduos com alto grau de imunossupressão (transplantados, pessoas vivendo com HIV/Aids, indivíduos que estão realizando quimioterapia, além de pacientes em hemodiálise). Neste grupo o intervalo para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última dose do esquema básico. A vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser, preferencialmente, Pfizer ou, de maneira alternativa, Janssen ou Astrazeneca.
“A princípio, segundo orientações do Ministério da Saúde, esses dois grupos devem ser favorecidos. No entanto, com o avanço da vacinação nas demais faixas etárias, a depender da evolução da epidemia no país, bem como o surgimento de novas evidências científicas, a administração de doses adicionais para outros grupos poderá ser considerada”, pontua a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. As doses de reforço devem ser distribuídas aos municípios a partir do dia 15 de setembro, data definida pelo MS para o envio dos imunizantes ao Estado.
“Assim que as doses chegarem ao Estado, convocamos esses grupos a tomarem a 3ª dose da vacina, pois sabemos que é importante para garantir uma imunidade mais eficiente contra o vírus. Também sabemos que a segunda dose da vacina é fundamental para o não agravamento dos casos, por isso, os municípios estão empenhados nessa grande mobilização que ocorrerá na próxima semana”, afirma o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems-PE), José Edson de Souza.