Rogério Caboclo, que foi afastado da presidência da CBF pela Comissão de Ética da entidade devido a uma acusação de assédios moral e sexual feita por uma funcionária, afirmou ser inocente. Em entrevista à ESPN, ele ainda negou uma série de informações que circularam nos últimos dias em relação aos jogadores e à comissão técnica da seleção brasileira e ainda garantiu que voltará a presidir o órgão que comanda o futebol nacional, mantendo assim seu projeto para a Copa do Mundo de 2022.

 

“Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu [citando a reunião com os atletas]. E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”, disse o dirigente que não quis entrar em detalhes sobre a acusação de assédio, motivo que o levou a ser afastado da presidência, a princípio, por 30 dias. “Eu não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso”, disse. O dirigente ainda negou que seus familiares o teriam orientado a renunciar ao posto de presidente da CBF.

 

Quem assumiu o comando da CBF é Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, vice da entidade com maior idade (82 anos). Após os 30 dias de afastamento, caso Caboclo não reverta a situação, uma eleição será marcada para definir o novo presidente, que, pelo estatuto da CBF, tem que ser um dos oito vices da entidade.

 

Acusação – Antes da acusação formal de assédio sexual e moral feita pela funcionária da CBF, a defesa do dirigente ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para ela não divulgar as gravações e negar tudo. A secretária, no entanto, recusou a proposta. Segundo o programa “Fantástico ”, da TV Globo, ela foi orientada por advogados a gravar as conversas sempre que ficasse sozinha com o presidente. O “Fantástico” mostrou os áudios gravados por ela e confirmou a veracidade com um perito.

 

Fonte: ESPN

Saiba mais em https://www.instagram.com/portalsg/?hl=pt-br