O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 começará a ser aplicada no Brasil em 15 de setembro.

Inicialmente, serão contemplados com o reforço os idosos maiores de 80 anos e os imunossuprimidos. As informações foram publicadas inicialmente pela Folha de S.Paulo e depois confirmadas em comunicado da pasta. Idosos com 70 anos e mais também serão contemplados.

Os imunossuprimidos poderão receber a terceira dose a partir de 28 dias após a segunda. Já os idosos devem ter tomado a segunda dose há mais de seis meses.

A data de 15 de setembro foi escolhida porque o Governo Federal espera ter concluído a aplicação da primeira dose em toda a população com 18 anos ou mais.

A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca, segundo o ministério.

“Nos reunimos ontem [terça-feira, 24] com a Opas [Organização Pan-americana de Saúde] e com o comitê técnico que assessora a imunização e tomamos a decisão”, afirmou Queiroga à colunista Mônica Bérgamo.

Intervalo menor
Além da terceira dose, o ministro informou que também a partir de 15 de setembro o País irá iniciar a redução do intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para oito semanas e não mais 12 – algumas cidades já adotam esse novo prazo.

Segundo Queiroga, a decisão busca conter a disseminação da variante delta do coronavírus no Brasil.

As decisões foram tomadas em conjunto com Conass, Conasems e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetais) do Ministério da Saúde.

Estudos já mostram que a primeira dose das vacinas, no caso da delta, têm eficácia reduzida e não conseguem evitar boa parte das infecções. Já com duas doses a proteção é maior.

Antecipando a aplicação da segunda dose, portanto, o Brasil poderia frear as contaminações, mantendo a curva de queda no número de óbitos e de casos verificada até agora.

A aplicação da terceira dose em toda a população depende da conclusão de um estudo do Ministério da Saúde em parceria com universidades que está em andamento.

Fonte: Folha PE

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