Diferentemente da gestão anterior, que previa vacinar as quase 78 milhões de pessoas dos grupos prioritários até maio, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estimou que a vacinação dessa parcela da população deve ser finalizada até setembro. A mudança no cronograma, diz ele, se deve ao atraso nas entregas de doses da vacina pelo consórcio internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) Covax-Facility, pela carência de insumos e por aspectos regulatórios nacionais.

“O calendário é sujeito às entregas. O Covax-Facility não nos entrega o que foi acordado. Há carência de insumos, não é questão do Brasil, é mundial”, disse em coletiva hoje à tarde. “Não ter atingido a meta dos 78 milhões se deve a esses aspectos e aspectos regulatórios. O Ministério da Saúde não vai colocar vacinas não aprovadas pela Anvisa para serem utilizadas pelo nosso mercado”, pontuou.

Mesmo assim, Queiroga afirmou que o “processo de vacinação tem ocorrido cada vez mais célere”. Ele disse ainda que novas doses devem chegar ao Brasil em breve, sem especificar quantas, e que o dado preciso depende da chegada dos insumos ao país.

Fonte: Valor INVESTE

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